top of page

 

 

     Esta substância é usada pelos seus efeitos dissociativos. [1] Na maioria das vezes os consumidores usam a via oral, sublingual ou nasal para a administração, mas também a via intramuscular, intravenosa e rectal. [2]

Os efeitos e dosagens são influenciados pela via de administração. As doses podem ir dos 20 aos 100 mg na administração  oral e 10-50mg na administração intramuscular. [3]

 

 

 

 

 

 

 

 

 

       

            

 

 

     Os efeitos iniciam-se após 10-20 minutos mas a perceção do efeito pode ocorrer só 30-90 min após administração nasal. Isto pode ser perigoso porque pode levar os utilizadores a ingerir outra dose por pensarem que a primeira dose foi inadequada. A duração de ação é em média 5-7h. [3]

Quando tomada por via intramuscular o efeito é mais rápido do que por via oral e a duração de ação é mais pequena (1h). [3]

 

       Há a hipótese de possuir efeitos antidepressivos e ser eficaz no tratamento da depressão uni e bipolar, produzindo uma rápida resposta antidepressiva. Contudo até à data não foram efetuados estudos em animais ou humanos que avaliassem estas propriedades antidepressivas. [1]

Várias pessoas foram hospitalizadas após usarem MXE de forma recreativa. [4] Ainda não existem dados sobre a segurança em humanos. [1]

MXE é muitas vezes usada em combinação com outras drogas para aumentar ou prolongar a duração de ação do seu efeito. [5]

Alguns estudos indicam que a prevalência deste tipo de drogas é maior nos jovens, mais especificamente no grupo masculino dos 16 aos 25 anos. [4]

 

 

 

Referências:

[1] Coppola, M., Mondola, R., Methoxetamine: From drug of abuse to rapid-acting antidepressant. Medical Hypotheses, 2012. 79: p. 504–507

[2] Abe, E., Ricard, F., Darrouzain, F., Alvarez, J. C.,  An automated method for measurement of methoxetamine in human plasma by use of turbulent flow on-line extraction coupled with liquid chromatography and mass spectrometric detection. Anal Bioanal Chem, 2013.  405: p.239–245.

[3] Corazza, O., Assi, S., Schifano, F., From “Special K” to “Special M”: The Evolution of the Recreational Use of Ketamine and  Methoxetamine. (Review) CNS Neuroscience & Therapeutics, 2013. 19: p. 454–460.

[4] Kjellgren, A., Jonsson, K., Methoxetamine (MXE) – A Phenomenological Study of Experiences Induced by a “Legal High” from the Internet. Journal of Psychoactive Drugs 2013. 45(3): p.276–286.

[5] Corazza, O., Schifano, F., Simonato, P., Fergus, S., Assi, S., Stair, J., Corkery, J., et al, Phenomenon of new drugs on the Internet: the case of ketamine derivative methoxetamine. Hum. Psychopharmacol Clin Exp, 2012. 27: p. 145–149.

 

uso:

    © 2014 Andreia Pereira | Bárbara Gonçalves | Diogo Diniz

    bottom of page