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Toxicidade

 

Existe ainda pouca informação farmacológica e toxicológica, sendo que aquela que de facto existe provém maioritariamente de estudos pré-clínicos.[2]

 

Toxicidade aguda

 

Associada a:

 

Efeitos estimulantes do sistema cardiovascular tais como taquicardia e hipertensão (superior à esperada no consumo de cetamina, por exemplo)[2]

 Efeitos ao nível do cerebelo, verificados após inalação[1] de metoxetamina (MXE) e persistentes por 3 a 4 dias.  São exemplo desses efeitos: ataxia truncal (instabilidade dos pés), nistagmo (oscilações repetidas e involuntárias rítmicas de um ou ambos os olhos[3]), incoordenação, discurso arrastado e consciência diminuída.[1][2]

 

Toxicidade crónica

 

A  metoxetamina  é frequentemente publicitada online como sendo livre dos problemas ao nível da bexiga associados à cetamina, contudo, estudos preliminares realizados em animais demonstraram que a MXE está relacionada com uma toxicidade a nível hepático e da bexiga significativas.

Apesar de ainda não se ter verificado este tipo de toxicidade em humanos, é necessário ter em consideração que o consumo desta droga teve início há relativamente pouco tempo sendo possível que os efeitos simplesmente ainda não tenham sido observados por uma questão de tempo.[2]

 

 

 

Referências

[1] Corazza, O., Assi, S., Schifano, F., From “Special K” to “Special M”: The Evolution of the Recreational Use of Ketamine and  Methoxetamine. (Review) CNS Neuroscience & Therapeutics, 2013. 19: p. 454–460.

[2] Statement of evidence - Methoxetamine. Adivisory Council on the Misuse of Drugs 2012

[3] http://pt.wikipedia.org/wiki/Nistagmo, - Wikipedia, acedido a 26-05-2014

    © 2014 Andreia Pereira | Bárbara Gonçalves | Diogo Diniz

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