top of page

 

 

 

A metoxetamina é vendida através da internet como um produto químico na forma de pó branco e é conhecida no “mercado” por outros nomes como: MXE, M-ket, MEX, Kmax, Mexxy, “pó MXE”, Special M, MA, Minx, Jipper e Roflcoptr [1]

Tem sido largamente comercializada em “lojas” na internet, em que a maioria oferece o envio internacional. [2]

 

Pensa-se que será manufaturada na China antes de ser enviada para o Reino Unido para uma distribuição geral. [3]

 

Desde 2011 a MXE tem sido encontrada em amostras de cetamina. Se o conhecimento destas novas substâncias já é limitado, ainda existe menos informação sobre a combinação com outras drogas. A falta de dados sobre as doses ativas e tóxicas de muitas destas substâncias e a falta de informação sobre possíveis interações entre elas aumentam o risco associado ao seu uso. [4]

 

Esta pode ser uma questão de preocupação se considerarmos que cerca de 61% dos jovens europeus entre os 15 e 21 anos referem a internet como uma possível fonte de informação sobre drogas ilícitas (Eurobarometer 2008). [5]

Neste contexto o projeto Rednet tem o objetivo de dirigir um dos primeiros programas de prevenção baseado nas tecnologias de informação e comunicação que têm como público alvo os jovens entre os 16-24 anos e profissionais de saúde que procurem informação acerca destes novos compostos psicoactivos. [5]

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referências:

[1] European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction (2014), EMCDDA–Europol Joint Report on a new psychoactive substance: methoxetamine (2-(3-methoxyphenyl)-2-(ethylamino)cyclohexanone), Joint Reports, Publications Office of the European Union, Luxembourg.

[2] Kjellgren, A., Jonsson, K., Methoxetamine (MXE) – A Phenomenological Study of Experiences Induced by a “Legal High” from the Internet. Journal of Psychoactive Drugs 2013. 45(3): p.276–286.

[3] Ward, J., Rhyee, S., Plansky, J., Boyer, E., Methoxetamine: a novel ketamine analog and growing health-care concern. Clinical Toxicology, 2011. 49: p. 874–875.

[4] Giné, C. V., Espinosa, I. F., Vilamala, M. V., New psychoactive substances as adulterants of controlled drugs. A worrying phenomenon?. Drug Test. Analysis, 2014

[5] Corazza, O., Schifano, F., Simonato, P., Fergus, S., Assi, S., Stair, J., Corkery, J., et al, Phenomenon of new drugs on the Internet: the case of ketamine derivative methoxetamine. Hum. Psychopharmacol Clin Exp, 2012. 27: p. 145–149.

mxe no mercado:

    © 2014 Andreia Pereira | Bárbara Gonçalves | Diogo Diniz

    bottom of page